domingo, 28 de setembro de 2008

Morte e Vida Severina ( 3 ) - Cena do enterro de um trabalhador

Nessa cena, os trabalhadores levam um morto ao cemitério, trabalhador eito (da roça). Severino-obervador ouve o que dizem os amigos do finado. uma raiva até então contida via crescendo, acompanhada do ritmo da poesia. Essa passagem parece conscientizar o personagem não apenas da existência da morte também nos latifúndios canavieiros, mas também da reforma agrária. O lavrador apenas recebe depois da morte a miníma parte que lhe cabe, uma cova rasa, medida em palmos.

Um comentário:

Vanessa B. disse...

Marciozinho Cunha
Adorei os trechos de Morte e vida Severina - é, deveras, uma obra tocante. Apesar de que passei uns 2 anos confundindo Morte e vida severina com Grande sertão: veredas. Mas aí é outra história.

Bem, continuo te cobrando uma visitinha ao meu blog http://100maneiras.blogspot.com, com um pouco mais de compreensão, porém, visto estarmos na reta final do vestibular e os professores na reta final da paciência.

Muito sucesso, desde já, foi uma honra trabalhar com vc.
Beijos